Que a internet veio para facilitar nossas vidas ninguém tem dúvidas, certo?
Afinal, diversos procedimentos se tornaram muito mais rápidos por conta das conexões via web. Para fazer uma compra antigamente, por exemplo, o cliente tinha que se deslocar até o banco, sacar dinheiro, ir até a loja e realizar a compra. Já a loja, por sua vez, precisava contatar a transportadora para solicitar a entrega.
Hoje, além da possibilidade da compra virtual, os sistemas dos comércios e transportadoras estão integrados. Isso acelera o processo de aquisição e venda, sem dúvidas.
No entanto, junto de suas vantagens, é importante destacar que a internet também deu margem para o aumento do número de golpes, que confundem os internautas. Diante disso, especialistas recomendam ter toda a prudência e o cuidado para não cair em armadilhas, muitas delas conhecidas pela polícia. Mas será que você as conhece?
No artigo abaixo, elencamos os tipos mais comuns de golpes com ajuda da internet, além de boas práticas para não ser mais uma de suas vítimas. Confira!
Hoje, o WhatsApp é o aplicativo de conversa mais utilizado no mundo, inclusive entre crianças e idosos. Nada mais natural que os golpistas se aproveitassem da quantidade enorme de usuários, da falta de informação e ingenuidade da maioria deles.
O principal golpe aplicado é a solicitação de dinheiro. Nesse caso, os criminosos costumam se passar pelo dono da conta e pedir dinheiro aos contatos dessa pessoa.
Na maioria das vezes, eles analisam as conversas antigas e copiam a forma de escrever do dono da conta. A partir daí, começam a conversar com os contatos da lista. Como muitos acreditam que estão conversando com o verdadeiro usuário, acabam transferindo o dinheiro.
O boleto é um método de pagamento muito utilizado nas compras online. Contudo, quem o utiliza geralmente não costuma conferir os dados ao recebê-lo, sobretudo se for por e-mail. E os estelionatários sabem disso.
O que acontece: após monitorarem a compra de um item, os golpistas editam alguns dados importantes de um boleto similar, de forma a desviarem o dinheiro para uma conta diferente da do emissor do documento. Em seguida, ao enviá-lo como se fosse uma empresa séria, o cliente não desconfia de que se trata de uma fraude e paga.
Há também um vírus chamado Bolware, que é instalado no computador do usuário. De forma geral, ele foi criado para modificar certas informações e o código de barras de qualquer boleto. E os dados modificados são justamente aqueles que correspondem à conta corrente do recebedor do crédito.
Assim, o fornecedor real não receberá o dinheiro, enquanto o cliente ficará sem o produto pelo qual pagou.
O golpe do motoboy vem ocorrendo por todo o país e seu público-alvo têm sido os idosos de classe média.
Como tudo funciona: primeiro, os estelionatários ligam para as vítimas e se apresentam como a central de relacionamento do banco, informando uma suposta compra com o cartão do cliente. Neste momento, o cliente se desespera e segue todas as ordens do falso funcionário.
Daí para frente, os criminosos iniciam um procedimento falso de cancelamento dos cartões do cliente. O ponto-chave para o sucesso do golpe: solicitar que o cliente fale ou digite seus dados pessoais, inclusive senhas.
Em algumas ocasiões, o cliente também é impelido a entregar os cartões para um funcionário do banco, que passará para recolhê-lo no domicílio indicado. Minutos depois, um motoboy estará na porta da vítima para realizar o recolhimento.
De posse da senha e do cartão, os golpistas realizam compras e até saques!
Outro golpe muito utilizado pelos falsários é o da criação de sites fakes, com páginas muito parecidas com as oficiais. Sendo assim, ao acessar uma URL específica, o cliente pensa estar na página da loja verdadeira.
Os criminosos recriam todo o ambiente, colocando o logotipo, cores e todas as informações parecidas com a fonte original. Nesse caso, é comum que o consumidor só se dê conta de que que caiu em uma armadilha quando vai reclamar com a loja oficial que o produto não foi entregue.
Portanto, tenha muito cuidado com os anúncios que aparecem nas mídias digitais. Geralmente são eles os responsáveis por divulgar links das páginas falsas!
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Esse golpe é antigo e recorrente, mas ganha forças sempre que nos aproximamos de uma data comemorativa.
Passando-se por grandes marcas, os golpistas realizam promessas de brindes e cupons de descontos, enviando links para falsos produtos e serviços.
Daí em diante, tais links receberão muitos compartilhamentos, principalmente entre amigos e parentes. Só que, na verdade, em vez de cupons de descontos, essas URLS possuem pishing com malwares que roubam dados ou solicitam o preenchimento de dados do usuário.
O Pix é uma nova forma de transferência bancária em que basta informar o código do beneficiário para uma transferência imediata. Em poucos segundos depois de confirmada, a ação já não pode ser cancelada. E exatamente por esse motivo os golpistas se aproveitam disso.
Por ser um serviço recente, os golpistas entram em contato com alguém se passando por colaboradores do banco e oferecendo o cadastro do Pix. Durante o processo, acabam por solicitar os dados dos clientes para supostamente registrá-los na nova modalidade, além de enviar links falsos para o preenchimento das informações. Esteja atento(a)!
Ao seguir todas as dicas de segurança, o risco de cair em golpe será sempre bem menor. Contudo, caso o usuário caia em algum golpe, o primeiro passo é deve ser urgente: procurar a polícia e realizar um boletim de ocorrência!
Conteúdo atualizado em
Por Jessica Borges
Jessica Borges é graduada em Relações Públicas pela UFMG e pós-graduanda em Experiência do Usuário pela PUC-RS. Ela atua na produção de conteúdo há mais de 3 anos. Especialista em conteúdo no Minha Conexão, Jessica tem experiência na redação sobre serviços relacionados a tecnologia, internet, rankings de melhores provedores e tirar dúvidas dos usuários sobre testes de velocidade.
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